Um estudo recente revelou que o uso contínuo de medicamentos para dormir pode elevar significativamente o risco de demência. A pesquisa aponta que certos sedativos podem alterar a química do cérebro, afetando neurotransmissores essenciais para a memória e cognição. Além disso, a dependência dessas substâncias pode levar a um aumento gradual da dose, intensificando os efeitos colaterais.
Entre os medicamentos que apresentam maior risco estão os benzodiazepínicos (como Diazepam e Clonazepam), as Z-Drugs (como Zolpidem) e os anti-histamínicos sedativos. Os principais sinais de alerta para possíveis problemas cognitivos incluem esquecimentos frequentes, confusão mental, fadiga excessiva e dificuldade de concentração.
Para melhorar a qualidade do sono sem recorrer a remédios, especialistas recomendam a higiene do sono, evitando telas antes de dormir e mantendo horários regulares, além do uso de chás relaxantes, suplementação de melatonina e a prática de exercícios físicos.
O estudo reforça a importância de buscar orientação médica antes de iniciar ou manter o uso de medicamentos para insônia, garantindo um tratamento seguro e eficaz.