Com o período chuvoso no Ceará, cresce a preocupação com o acúmulo de água em reservatórios, favorecendo a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Apesar da vacina estar disponível na rede pública, quase metade das doses enviadas ao Estado ainda não foi aplicada.
Diante da baixa procura, o Ministério da Saúde ampliou temporariamente o público-alvo. Agora, doses com dois meses de validade podem ser usadas em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos ou remanejadas para municípios não contemplados. Já as vacinas com um mês de validade podem ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos.
No Ceará, a Secretaria da Saúde (Sesa) ainda não definiu como a ampliação será aplicada. Uma reunião com os municípios está prevista para a próxima semana. Desde abril de 2024, o Estado recebeu 75 mil doses, mas apenas 52% foram aplicadas até 18 de fevereiro.
O Ministério da Saúde alerta para a baixa adesão à vacina em todo o país e recomenda que Estados e Municípios intensifiquem a busca ativa para garantir a aplicação da segunda dose. No Ceará, além da vacinação em unidades básicas de saúde, estratégias de mobilização estão sendo realizadas em escolas para conscientizar sobre a importância da imunização e o combate ao mosquito.